sábado, 26 de dezembro de 2009

Memoirs of a Geisha



 The heart dies a slow death, shedding each hope like leaves...
...until one day there are none. No hopes. Nothing remains.

She paints her face to hide her face. Her eyes are deep water.
It is not for geisha to want.
It is not for geisha to feel.
Geisha is an artist of the floating world.
She dances. She sings. She entertains you. Whatever you want...

The rest is shadows... The rest is secret.




quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Natal?


    Quando era puto gostava do Natal. Gostava da sensação dum embrulho por desatar, qual é a criança inocente que não gosta! Acreditava no pai natal, nas renas, nos anões... Podia estar com a família agora mas tou a escrever este post que ninguem virá ler, e por conseguinte tou a perder o meu tempo. Seja como for, o que é o Natal? Qual o significado dos votos de bom natal que tanto apregoamos nesta época? 99% das vezes é pura hipocrisia, o que até  faz todo o sentido porque muitos de nós passamos o ano inteiro a ser hipócritas e cínicos, então, porque não haviamos de ser nesta altura tambêm? Não me parece que o espirito de Natal se encontre num puto mimado a exigir um telemovel topo de gama com não sei quantos mega pixeis e mais-sei-lá-o-quê ou num político com uma criança ao colo só pra posteridade  porque se tornou moda. Não acho que o Natal seja uma avenida com lojas infestadas de neons que praticamente nos hipnotizam pra comprar o que até nem queremos mas, e até porque é Natal fica bem! Eu não acho e não me parece que isto seja Natal, no entanto, e no dicionario da hipocrisia é esta a definição de Natal... Pai Natal? Renas? Anões? Só se for no circo...Felizmente, ainda há  quem se lembre da história de alguêm que nasceu há muitos anos  atrás e que trouxe uma mensagem de paz, amor, partilha e união, ainda há quem recorde essa historia e é por isso que ainda vale a pena celebrar esta data. Porque sinceramente, o 'vosso' natal eu dispenso...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

The hero within


     Como qualquer miudo de tenra idade sempre andei no mundo da lua! Imaginava mundos fantásticos onde eu era o herói e salvava o dia, e, consequentemente ficava com a miuda! Chegava a fazer fatos de guerreiro e armas colossais e por lá andava, alienado a tudo a lutar contra demónios irreais.  Imaginava-me um guerreiro com super-poderes a cavalgar pelas florestas e pelas montanhas ou então noutras vezes a voar para lá do infinito! E sabia-me bem! Na minha inocência gostava da sensação de ser um herói-do-faz-de-conta, de por breves instantes ser o Herói, o salvador... Os anos passam, mas há coisas que nunca mudam. Ás vezes dou por mim, nostálgico, a querer ser o herói de outrora, a querer cavalgar os prados outra vez ou a voar sobre os oceanos. E sinto um arrepio na espinha, sinto uma força tão grande dentro de mim como se fosse um Super-Herói  de verdade, por breves instantes sinto um poder capaz de mudar o mundo.  Mas, desta vez é diferente... Acho que todos nós, numa ou noutra altura sentimos algo parecido, sentimos que queremos marcar a diferença neste mundo de facto cruel. Quero a minha armadura e a minha velha espada de volta, quero os meus super-poderes, quero voltar a sentir o vento no meu cabelo nas minhas cavalgadas imaginárias na luta contra o Mal, quero isso tudo, por uma última vez... O único problema em ser Super-Herói, é que no fim não há ninguém que nos salve a nós.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A funeral of black feathers


O cheiro duma primavera que nunca chegará
A cor de mil rosas que eu nunca verei
O sorriso que não será para mim
O abraço que eu nunca terei
Um funeral de penas negras
Repleto de espinhos o meu jardim