Acordo num quarto pintado em tons de sepia. Quatro paredes e uma cama grosseira. Acordo sem saber porquê, e sinto que não estou só... Lá fora a escuridão impede-me de ver seja o que for. Quando me aproximo da minúscula janela, o sangue gela-me nas veias ao ver que um demónio me observa ao mesmo tempo que tenta entrar. Ele e a sua legião de fantasmas que insistem em me perseguir, dia após dia, ano após ano. Todas as noites é o mesmo. Não sei por quanto tempo mais conseguirei ter aquela janela fechada. Tenho medo. Eles tão lá fora e cada vez são mais fortes. E eu, eu estou sozinho. Esta é uma guerra só minha, uma guerra que sabia impossível ganhar. Este é o meu Inferno privado. O Inferno que eu mesmo criei para mim...
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